terça-feira, 1 de novembro de 2011

Cristina Kirchner como presidente reeleita, na Argentina.

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Um discurso à altura dos cerca de 53% dos votos que estão lhe dando os argentinos. Assim foi a primeira manifestação de Cristina Kirchner como presidente reeleita. A contundente diferença e o naufrágio de seus maiores críticos, como Elisa Carrió, não deixaram pedra sobre pedra. Cristina equilibrou razão e emoção em uma noite em que disse estar misturando todos os sentimentos.

- Se dizer que estou feliz, estarei mentindo. Se dizer que estou triste, estarei mentindo.

(Foto: Alexandro Pagni/AFP)

A alegria da vitória e a tristeza de não estar mais ao lado do marido ponturam o seu discurso. Sem citar o nome de Néstor e referindo-se apenas a “ele”, Cristina dedicou a vitória ao “grande fundador deste projeto”. Fez referência à crise internacional que acabou por “comprovar tudo que ele dizia e falava sozinho”. Cristina fez questão de destacar que falava não como viúva, mas como companheira de militância.

Desde cedo multidão tomou a Plaza de Mayo para festejar

Foto: André Machado

Ao citar as ligações que recebeu de adversários, seus partidários começaram a vaiar e foram repreendidos pela presidente. “Não podemos ser pequenos, na vitória temos que ser ainda maior”. Uma das especulações que envolveram a candidatura de Cristina foi a possibilidade de uma reforma constitucional que permitisse uma tentativa de terceiro mandato. A presidente tratou de afastar.

- Fui a primeira mulher reeleita presidente. Meu companheiro foi presidente. Que mais posso querer? Não quero mais nada.

(Foto: Daniel Garcia/AFP)

No início de sua manifestação no Hotel Intercontinental, Cristina agradeceu à ligação da presidente brasileira Dilma Rousseff. “Dilma me disse palavras muito doces”, revelou.

meu comentário:

As mulheres do mundo, estão á frente da política, das empresas e inclusive em funções que há pouco tempo, só os homens realizavam. Em nosso vizinho país, a Argentina, no qual faz parte do Mercosul, onde de certa forma nossos empresários brasileiros, especialmente do RS, são beneficiados, pois nossa qualidade é muito elogiada pelos argentinos, em especial o setor calçadista. Então é de se divulgar esta notícia, aos meus olhos boa, pois se ela, Cristina Kirchner se reelegeu com apoio da maioria dos Argentinos, um país democrático assim como o Brasil, é porque de fato, ela mereceu. Meu desejo, é que novas mulheres pelo mundo se dediquem a vida pública, em especial no nosso país, a exemplo da nossa presidenta Dilma, que a meu ver está realizando um bom governo, se existem escândalos nos ministérios, pelo que se vê, não é culpa sua, e ela muito bem tem representado o Brasil em ações exteriores. Apesar da saúde não melhorar, que é a grande queixa da população em modo geral, sabemos que o Brasil tem crescido em infraestrutura econômica e com novos desafios na educação, agricultura e principalmente na construção civil. Se a Dilma continuar assim, obviamente repetirá o que houve na Argentina, a reeleição da sua presidenta. Eu tenho orado junto com a igreja e pastores pelas nossas autoridades, isto é um dever de todo Cristão, no entanto quando se tem que criticar, também faremos. Aqui em Cachoeirinha, ás mulheres estão muito a quem da política, apenas uma vereadora eleita, e a além disto, a única que faz oposição. No RS, tivemos uma Governadora, que foi muito perseguida pela oposição, com falsas acusações que mesmo assim, culminaram em sua derrota na tentativa da sua reeeleição, não vamos longe, em Gravataí, outra tamanha crueldade, mas legitimada pela democracia, é ver a Prefeita eleita pelo povo, ser cassada por razões irrelevantes pelo que se lê nos jornais, o fato é que coisas muito mais graves acontecem e já aconteceram, inclusive em Cachoeirinha, quem não lembra do "Chá"? e por 1 voto, o prefeito não foi cassado? pois é o Caso de Gravataí, não chega nem aos pés deste episódio daqui. Além da prefeita, muitas pessoas perderam seu emprego, famílias ficaram á deriva, pois pouco se imaginava numa cassação como estas. Mas enfim, pode ser que fosse injustiça, e alias hoje, antes que aconteça injustiças, é muito bom se prevenir disto, pra quem está no poder, tentar sempre consiliar, principalmente não tendo preferências ao governar, fazer de fato um governo para todos, indistintamente, para que isto não se repita. Que é inclusive,é o que a presidente da Argentina, ao se reeleger, já em seu primeiro discurso, é de conciliação política. Parabéns a nobre mulher Cristina Kirchner.

Júlio Lima (02/nov/2011)

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